PROFECIAS
"Quando o profeta falar em nome do Senhor, se a coisa não acontecer ou vir a passar, que é a palavra que o Senhor não falou; o profeta falou com presunção; você não deve ter medo dele "
(Deut. 18: 20-22).
1. Ellen G. White predisse que a Inglaterra declararia guerra contra os Estados Unidos. Sua profecia com relação a Inglaterra dizia respeito à Guerra Civil americana e não se cumpriu.
(Testemunhos para a Igreja, vol. 1, p. 259).
Foi-me mostrado que se o objetivo dessa guerra tivesse sido
eliminar a escravidão, se o Norte o desejasse, a Inglaterra se disporia
a ajudar. Mas a Inglaterra bem sabe das intenções existentes no
governo; e que a guerra não é para acabar com a escravidão, mas
somente preservar a União, o que não é de seu interesse. Nosso
governo tem sido muito orgulhoso e independente. O povo deste país
exaltou-se até o céu e olhou para baixo, aos governos monárquicos,
e jactou-se de sua liberdade, enquanto que a escravidão, que era mil
[259] vezes pior do que a tirania exercida pelas monarquias, foi tolerada e
alimentada..
Nesta terra de luz se aprecia um sistema que permite que
uma parte da família humana escravize outra, rebaixando milhões de
seres humanos ao nível dos animais. Esse pecado não é encontrado
mesmo em terras pagãs.
Disse o anjo: “Ouçam, ó Céus, o clamor dos oprimidos, e recompensem
duplamente os opressores por seus feitos.” Esta nação ainda
será humilhada até o pó. A Inglaterra está estudando se é melhor
tirar proveito da presente condição do país, guerreando contra ele.
Examina a questão e sonda outras nações. Teme que, se ela iniciar
O norte e o sul 269
uma guerra no Exterior, enfraquecer-se-ia e outras nações poderiam
tirar proveito da situação. Outros países estão fazendo preparativos
silenciosos, todavia diligentes, para a luta armada e esperando
que a Inglaterra combata os Estados Unidos, para então terem a
oportunidade de vingar-se da exploração e injustiças de que foram
vítimas no passado. Uma parte dos países sujeitos à rainha, está
esperando por uma chance favorável para quebrar seu jugo; mas se
a Inglaterra pensar que isso valerá a pena, não vacilará um momento
para aumentar as chances de exercer o poder e humilhar nosso país.
Quando a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão interesses
próprios a atender, haverá guerra e confusão totais. A Inglaterra
está familiarizada com a diversidade de sentimentos havidos por
aqueles que estão buscando acabar com a rebelião. Ela bem sabe
das perplexas condições de nosso governo e olha com expectativa
ao prosseguimento da guerra, para a movimentação lenta e ineficiente
de nossos exércitos e as nocivas despesas acarretadas ao país.
A fraqueza de nosso governo está patente às outras nações, e elas
concluem que isso se deve ao regime não-monárquico de governo, e
ficam admiradas com seu sistema político, umas olhando-nos com
certa piedade, outras com desprezo, a nós, a quem eles consideravam [260]
a nação mais poderosa do planeta. Se o país tivesse permanecido
unido, seria forte, mas dividido, tem de desmoronar-se.
Nesta profecia temos uma resposta pela IASD como profecia condicional,mas se analizarmos melhor tem uma afirmação nesta mesma profecia:
Esta nação ainda será humilhada até o pó. A questao da guerra civil já foi encerrada a escravidão já acabou e a Inglaterra continua em pé.Profecia condicional ou falha?A GUERRA CIVIL AMERICANA (ESTADOS UNIDOS E INGLATERRA FOI EM 18 de julho de 1812, EUA declara guerra à Inglaterra ELLEN WHITE NASCEU EM 1927 E COMEÇOU SEU MINISTÉRIO COM 17 ANOS EM 1844. DEPOIS DISSO NÃO HOUVE GUERRA ENTRE INGLATERRA E ESTADOS UNIDOS.
2. Ellen G. White predisse que Jerusalém jamais seria reconstruída. A cidade de Jerusalém foi reconstruída e Israel voltou a existir como país. (Primeiros Escritos, p. 75).
Vi também que a velha Jerusalém jamais seria reconstruída, e que Satanás estava fazendo o máximo para levar a mente dos filhos do Senhor para essas coisas agora, no tempo do ajuntamento, impedindo-os dededicar todo o seu interesse à presente obra do Senhor, levando-os assim a negligenciarem a necessária preparação para o dia do Senhor.
A cidade de Jerusalém esta dividida em quatro bairros: o bairro muçulmano, o maior; o bairro cristão; o bairro judeu e o bairro armênio. A muralha, sobre a qual se pode caminhar em grande parte, contém sete portões: o portão de Damasco, o portão de Herodes, o portão de Santo Estevão ou portão dos leões, o portão dourado, o portão Dung ou portão dos detritos, o portão de Sião, o portão de Jafa e o portão Novo(2). O portão dourado foi fechado desde a época dos muçulmanos.
Destaque para quem chega a Jerusalém é conhecer a Cúpula da Rocha ou Mesquita de Omar, construída sobre o monte do templo. Este foi o primeiro santuário do Islam, erguido em 688 e 691 d. C. Sua construção teria sido em honra à ascensão de Maomé ao céu. Em disputa com os templos bizantinos da época, a Cúpula da Rocha estaria construída sobre a ruinas do Templo judaico que, conforme 2Cr 3,1 estava construído sobre o monte Moriá, onde em Gn 22,2 Abraão iria sacrificar seu filho Issac. De acordo com a tradição popular, essa seria a enorme rocha que se encontra em seu interior e que lhe confere o nome de cúpula da rocha. Hoje o acesso à mesquita é restrito, sendo permitido apenas aos muçulmanos.
O chamado muro das lamentações, é o muro ocidental, está localizado na parte sudoeste do monte do templo e leva este nome porque durante séculos os judeus do bairro vizinho para lá se dirigiam a fim de rezar e lamentar a destruição do templo. Hoje é possível ver gente do mundo inteiro, e não somente judeus, fazendo suas orações, realizando celebrações festivas como de Bar-Mitzva e deixando entre as pedras do muro seus pedidos. Aos visitantes, chama atenção à divisão para se chegar ao muro. A parte sul é restrita às mulheres, que por sua vez, não podem entrar na praça maior, restrita os homens. A área do muro ocidental é uma Sinagoga aberta onde também são realizadas as orações próprias de abertura e encerramento do Shabat. Na área externa da Sinagoga também acontecem celebrações civis e do exército israelense.
Foi em Jerusalém que Cristo deu a Sua vida por amor a humanidade. Foi em Jerusalém que se deu a efusão do Espírito Santo do Senhor, derramado em Pentecostes, fazendo dela o berço da Igreja cristã. Foi em Jerusalém que Estevão, o primeiro mártir da Igreja deu sua vida por amor a Jesus Cristo. A nova aliança entre Deus e a humanidade foi selada em |Jerusalém. Este lugar santo tornou-se o local de cruzamento de toda a história da salvação e consequentemente alvo de muitos conflitos. Dezessete vezes destruída, mas dezoito vezes reconstruída. Símbolo da resistência do amor que sobrevive e atravessa séculos, amor de um Deus único, que ama e que é amado por seus filhos e filhas eternamente.
JERUSALÉM FOI RECONSTRUIDA? ESTÁ HABITADA?
3. Ellen G. White, baseando-se equivocadamente em outros autores, predisse que a Turquia deixaria de existir.
A Turquia continua a existir e atualmente não parece haver possibilidades de que venha a deixar de ser um país tão cedo.
(Ver Josiah Litch, “The Rise and Progress of Adventism,” The Advent Shield and Review, maio de 1844, p. 92, citado em Seventh-day Adventist Bible Students’ Source Book, p. 513).
4. Ellen G. White profetizou que alguns que estavam vivos em 1856 estariam vivos por ocasião do retorno de Cristo. (O Testemunho de Jesus, p. 108).
Ela se referia a pessoas que estavam presentes em uma reunião da Igreja Adventista e por já haverem morrido todos, essa profecia também não se cumpriu.
A respeito de uma assembléia ocorrida em 1856 Ellen White
declarou: “Foi-me mostrado o grupo presente à assembléia. Disse oanjo: ‘Alguns servirão de alimento para os vermes, alguns estarão sujeitos às setes últimas pragas, outros estarão vivos e permanecerão sobre a Terra para serem transladados na vinda de Jesus’”
FOI (verbo no passado) *ME mostrado o grupo pesente à assembléia
Qual a dificuldade de ver que esta mensagem do anjo se direciona diretamente ao grupo presente À ASSEMBLÉIA. Palavras da própria Ellen White. Podemos encaixar outro sujeito a esta frase para dizer que seriam pessoas que viriam no futuro?
( o grupo PRESENTE= naquele dia ou época). NÃO A AFIRMAÇÃO NÃO ERA PARA OS NOSSOS DIAS, MAS SIM PARA AQUELA DATA PRESENTE.ALGUNS SOFRERIAM MAS OUTROS SERIAM TRANSLADADOS NA VINDA DE JESUS.
5. Ellen G. White afirmou em 1850 que Cristo retornaria em poucos meses. (Primeiros Escritos 58, 64, 67).
Ao ver o que precisamos ser para herdar a glória, e quanto Jesus havia sofrido para alcançar para nós tão rica herança, orei para que fôssemos batizados nos sofrimentos de Cristo, a fim de não recuarmos nas provas, mas sofrê-las com paciência e gozo, sabendo o que Jesus havia sofrido, para que por Sua pobreza e sofrimento fôssemos enriquecidos. Disse o anjo: “Negai-vos; precisais caminhar depressa.” Alguns de nós têm tido tempo de possuir a verdade e progredir passo a passo, e cada passo dado tem-nos propiciado força para o seguinte. (Mas agora o tempo está quase findo, e o que durante anos temos estado aprendendo, eles terão de aprender em poucos meses.) Terão também muito que desaprender e muito que tornar a aprender. Os que não receberam o sinal da besta e da sua imagem quando sair o decreto, terão que estar decididos a dizer agora: Não, não mostraremos estima pela instituição da besta.
Mas agora o tempo está quase findo, e o que durante anos temos estado aprendendo, eles terão de aprender em poucos meses.
PROFECIA CUMPRIDA?
TEMOS TEMPO AINDA HOJE PARA EXAMINAR AS ESCRITURAS, CERTO?
6. Ellen G. White afirmou que a Guerra Civil Americana era um sinal de que Cristo iria logo retornar. (Testimonies For The Church, T.1:260). A Guerra Civil americana terminou em 1865.
Vi que o povo de Deus deve estar estreitamente unido pelos laços da comunhão e do amor cristãos. Unicamente Deus pode ser nosso escudo e fortaleza nesse tempo de calamidades nacionais. O povo de Deus deve despertar. Suas oportunidades de disseminar a verdade devem ser melhor aproveitadas, pois não durarão muito. Foram-me mostradas aflições e perplexidade e fome na Terra. Satanás está agora procurando manter o povo de Deus em um estado de inatividade, para os impedir de desempenhar sua parte na propagação da verdade, a fim de que sejam afinal pesados na balança e encontrados em falta.
Suas oportunidades de disseminar a verdade devem ser melhor aproveitadas, pois não durarão muito.
DESDE O FIM DA GUERRA CIVIL, JÁ SE PASSARAM 151 ANOS (Suas oportunidades de disseminar a verdade devem ser melhor aproveitadas, pois não durarão muito)......É POUCO TEMPO?
7. Ellen G. White profetizou que Cristo voltaria antes da escravidão ser abolida. (Early Writings, pp 35).
Os ímpios não podiam olhar para eles por causa da glória. E quando a interminável bênção foi pronunciada sobre os que haviam honrado a Deus e guardado o Seu santo sábado, houve um estrondoso clamor de vitória sobre a besta e a sua imagem
Começou então o jubileu, quando a Terra devia descansar. Vi o piedoso escravo levantar-se em triunfo e vitória e sacudir as cadeias que o prendiam, enquanto o seu ímpio senhor estava em confusão e não sabia o que fazer; pois os ímpios não compreendiam as palavras proferidas pela voz de Deus.
A RESPOSTA DA IASD É QUE O "ESCRAVO" PODE SER NÓS NOS DIAS DE HOJE, MAS VEJA........Vi o piedoso escravo levantar-se em triunfo e vitória e sacudir as cadeias que o prendiam, enquanto o seu ímpio senhor estava em confusão e não sabia o que fazer; pois os ímpios não compreendiam as palavras proferidas pela voz de Deus.
ELLEN WHITE FALAVA A CERCA DO PERIODO DA ESCRAVIDÃO PROPRIAMENTE DITA.......O ESCRAVO OUVIRIA A VOZ DE DEUS E O SEU SENHOR NÃO ENTENDERIA. (NOS DIAS DE HOJE SE NÓS SOMOS OS ESCRAVOS, O POVO DE DEUS TEM POR SENHOR SATANÁS? E MESMO QUE SATANÁS NOS PRENDESSE EM CADEIAS DO PECADO, ACASO ELE NÃO ENTENDERÁ A VOLTA DE CRISTO?, IRMÃOS ESTA PROFECIA FOI PARA AQUELE TEMPO DA ESCRAVIDÃO SIM, POIS NÃO TEM COMO SER PARA NÓS HOJE DE FORMA ALGUMA.)
8. Ellen G. White profetizou que a escravidão seria restabelecida nos estados do sul dos Estados Unidos. (Spalding, Magan Collection, page 21 et 2 MR #153, page 300).
O contexto da sua declaração era também por ocasião da Guerra civil Americana e essa profecia não se cumpriu.
Essa cena me foi apresentada para ilustrar o amor egoísta da escravatura, e as desesperadas medidas que o Sul adotaria para conservá-la, e ainda a terrível extensão a que chegariam, antes que se rendessem. O sistema escravista tem degradado e humilhado seres humanos ao nível dos animais, e a maioria dos senhores de escravos os considera como tais. A consciência desses senhores tornou-se cauterizada e endurecida, como a de Faraó; e se compelidos a libertar seus escravos, farão com que esses sintam tanto quanto possível seu poder opressor. (Parece-me uma impossibilidade que a escravidão possa ser eliminada. Somente Deus pode arrancar o escravo das mãos de seus violentos e implacáveis opressores. Todo abuso e crueldade exercidos contra os escravos são com justiça atribuídos aos mantenedores desse sistema, quer sejam do Sul quer do Norte. {T1 266.1}
9. Ellen G. White profetizou que a “Terra será logo despovoada” se Jesus demorar a voltar. (Testimony” #8, p.94, in Spiritual Gifts III-IV – Battle Creek: Steam Press, 1864). A despeito de tantas guerras, fomes e epidemias, o que vemos é que a Terra está cada vez mais povoada a medida que o tempo passa.
Foi-me apresentada a condição de fraqueza atual da família humana. Cada geração se tem vindo enfraquecendo mais, e a humanidade é afligida por toda forma de enfermidade. Milhares de pobres mortais de corpo deformado, doentio, nervos em frangalhos e mente sombria, vão arrastando uma existência miserável. Cresce o poder de Satanás sobre a família humana. Não viesse em breve o Senhor e destruísse o seu poder, e não tardaria que a Terra estivesse despovoada.
{T1 304.1}
10. Ellen Wh ite predisse que os senhores dos escravos dos seus dias experimentariam as sete últimas pragas descritas no livro do Apocalipse. (Early Writings, p. 276).
Vi que o senhor de escravos* terá de responder pelas almas de seus escravos a quem ele tem conservado em ignorância; e os pecados dos escravos serão visitados sobre o senhor. Deus não pode levar para o Céu o escravo que tem sido conservado em ignorância e degradação, nada sabendo de Deus ou da Bíblia, nada temendo senão o açoite do seu senhor, e conservando-se em posição mais baixa que a dos animais.
Todos os senhores dos escravos de seu tempo já estão mortos.
11. Ellen G. White profetizou que estaria viva quando Jesus regressasse. (Early Writings, pp. 15-16).
Enquanto eu estava orando junto ao altar da família, o Espírito Santo me sobreveio, e pareceu-me estar subindo mais e mais alto da escura Terra. Voltei-me para ver o povo do advento no mundo, mas não o pude achar, quando uma voz me disse: “Olha novamente, e olha um pouco mais para cima.” Com isto olhei mais para o alto e vi um caminho reto e estreito, levantado em lugar elevado do mundo. O povo do advento estava nesse caminho, a viajar para a cidade que se achava na sua extremidade mais afastada. Tinham uma luz brilhante colocada por trás deles no começo do caminho, a qual um anjo me disse ser o “clamor da meia-noite”. Essa luz brilhava em toda extensão do caminho, e proporcionava claridade para seus pés, para que assim não tropeçassem. Se conservavam o olhar fixo em Jesus, que Se achava precisamente diante deles, guiando-os para a cidade, estavam seguros. Mas logo alguns ficaram cansados, e disseram que a cidade estava muito longe e esperavam nela ter entrado antes. Então Jesus os animava, levantando Seu glorioso braço direito, e de Seu braço saía uma luz que incidia sobre o povo do advento, e eles clamavam: “Aleluia!” Outros temerariamente negavam a existência da luz atrás deles e diziam que não fora Deus quem os guiara tão longe. A luz atrás deles desaparecia, deixando-lhes os pés em densas trevas; de modo que tropeçavam e, perdendo de vista o sinal e a Jesus, caíam do caminho para baixo, no mundo tenebroso e ímpio. Logo ouvimos* a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com o esplendor da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai. {PE 14.1}
Os 144.000 estavam todos selados e perfeitamente unidos. Em sua testa estava escrito: “Deus, Nova Jerusalém”, e tinham uma estrela gloriosa que continha o novo nome de Jesus. Por causa de nosso estado feliz e santo, os ímpios enraiveceram-se e arremeteram violentamente para lançar mão de nós, a fim de lançar-nos à prisão, quando estendemos a mão em nome do Senhor e eles caíram inermes ao chão. Foi então que a sinagoga de Satanás conheceu que Deus nos havia amado a nós, que lavávamos os pés uns aos outros e saudávamos os irmãos com ósculo santo; e adoraram a nossos pés. {PE 15.1}
Logo nossos olhares foram dirigidos ao oriente, pois aparecera uma nuvenzinha aproximadamente do tamanho da metade da mão de homem, a qual todos nós soubemos ser o sinal do Filho do homem. Todos nós em silêncio solene olhávamos a nuvem que se aproximava e se tornava mais e mais clara e esplendente, até converter-se numa grande nuvem branca. A parte inferior tinha aparência de fogo; o arco-íris estava sobre a nuvem, enquanto em redor dela se achavam dez milhares de anjos, entoando um cântico agradabilíssimo; e sobre ela estava sentado o Filho do homem. Os cabelos, brancos e anelados, caíam-Lhe sobre os ombros; e sobre a cabeça tinha muitas coroas. Os pés tinham a aparência de fogo; em Sua destra trazia uma foice aguda e na mão esquerda, uma trombeta de prata. Seus olhos eram como chamas de fogo, que profundamente penetravam Seus filhos. Todos os rostos empalideceram; e o daqueles a quem Deus havia rejeitado se tornaram negros. Todos nós exclamamos então: “Quem poderá estar em pé? Estão as minhas vestes sem mancha?” Então os anjos cessaram de cantar, e houve algum tempo de terrível silêncio, quando Jesus falou: “Aqueles que têm mãos limpas e coração puro serão capazes de estar em pé; Minha graça vos basta.” Com isto nos iluminou o rosto e encheu de alegria o coração. E os anjos tocaram mais fortemente e tornaram a cantar, enquanto a nuvem mais se aproximava da Terra. {PE 15.2}
Então a trombeta de prata de Jesus soou, ao descer Ele sobre a nuvem, envolto em labaredas de fogo. Olhou para as sepulturas dos santos que dormiam, ergueu então os olhos e mãos ao céu, e exclamou: “Despertai! despertai! despertai, vós que dormis no pó, e levantai-vos!” Houve um forte terremoto. As sepulturas se abriram, e os mortos saíram revestidos de imortalidade. Os 144.000 clamaram “Aleluia!”, quando reconheceram os amigos que deles tinham sido separados pela morte, e no mesmo instante fomos transformados e arrebatados juntamente com eles para encontrar o Senhor nos ares. {PE 16.1}
Todos nós entramos na nuvem, e estivemos sete dias ascendendo para o mar de vidro, aonde Jesus trouxe as coroas, e com Sua própria destra as colocou sobre nossa cabeça. Deu-nos harpas de ouro e palmas de vitória. Ali, sobre o mar de vidro, os 144.000 ficaram em quadrado perfeito. Alguns deles tinham coroas muito brilhantes; outros, não tanto. Algumas coroas pareciam repletas de estrelas, ao passo que outras tinham poucas. Todos estavam perfeitamente satisfeitos com sua coroa. E todos estavam vestidos com um glorioso manto branco, dos ombros aos pés. Havia anjos de todos os lados em redor de nós quando caminhávamos sobre o mar de vidro em direção à porta da cidade. Jesus levantou o potente e glorioso braço, segurou o portal de pérolas, fê-lo girar sobre seus luzentes gonzos, e nos disse: “Lavastes vossas vestes em Meu sangue, permanecestes firmes pela Minha verdade; entrai.” Todos entramos e sentíamos ter perfeito direito à cidade.
{PE 16.2}
Ali vimos a árvore da vida e o trono de Deus. Do trono provinha um rio puro de água, e de cada lado do rio estava a árvore da vida. De um lado do rio havia um tronco da árvore, e do outro lado outro, ambos de ouro puro e transparente. A princípio pensei que via duas árvores. Olhei outra vez e vi que elas se uniam em cima numa só árvore. Assim estava a árvore da vida em ambos os lados do rio da vida. Seus ramos curvavam-se até o lugar em que nos achávamos, e seu fruto era esplêndido; tinha o aspecto de ouro, de mistura com prata. {PE 17.1}
Todos nós fomos debaixo da árvore, e sentamo-nos para contemplar o encanto daquele lugar, quando os irmãos Fitch e Stockman,* que tinham pregado o evangelho do reino, e a quem Deus depusera na sepultura para os salvar, se achegaram a nós e nos perguntaram o que acontecera enquanto eles haviam dormido. Tentamos lembrar nossas maiores provações, mas pareciam tão pequenas em comparação com o peso eterno de glória mui excelente que nos rodeava, que nada pudemos dizer-lhes, e todos exclamamos — “Aleluia! é muito fácil alcançar o Céu!” — e tangemos nossas gloriosas harpas e fizemos com que as arcadas do Céu reboassem. {PE 17.2}
Com Jesus à nossa frente, descemos todos da cidade para a Terra, sobre uma grande e íngreme montanha que, incapaz de suportar a Jesus sobre si, partiu-se em duas, formando uma grande planície. Olhamos então para cima e vimos a grande cidade, com doze fundamentos, e doze portas, três de cada lado, e um anjo em cada porta. Todos exclamamos: “A cidade, a grande cidade, vem, vem de Deus descendo do Céu”; e ela veio e se pôs no lugar em que nos achávamos. Pusemos então a observar as coisas gloriosas fora da cidade. Vi ali casas belíssimas, que tinham a aparência de prata, apoiadas por quatro colunas marchetadas de pérolas preciosas, muito agradáveis à vista. Destinavam-se à habitação dos santos. Em cada uma havia uma prateleira de ouro. Vi muitos dos santos entrarem nas casas, tirarem sua coroa resplandecente, e pô-la na prateleira, saindo então para o campo ao lado das casas, para lidar com a terra; não como temos de fazer com a terra aqui, não, absolutamente. Uma gloriosa luz lhes resplandecia em redor da cabeça, e estavam continuamente louvando a Deus. {PE 17.3}
Vi outro campo repleto de todas as espécies de flores; e, quando as apanhei, exclamei: “Elas nunca murcharão.” Em seguida vi um campo de relva alta, cujo belíssimo aspecto causava admiração; era uma vegetação viva, e tinha reflexos de prata e ouro quando magnificamente se agitava para glória do Rei Jesus. Entramos, então, num campo cheio de todas as espécies de animais: o leão, o cordeiro, o leopardo, o lobo, todos juntos em perfeita união. Passamos pelo meio deles, e pacificamente nos acompanharam. Dali entramos num bosque, não como os escuros bosques que aqui temos, não, absolutamente, mas claro e por toda parte glorioso; os ramos das árvores agitavam-se de um para outro lado, e todos exclamamos: “Moraremos com segurança na solidão, e dormiremos nos bosques.” Atravessamos os bosques, pois estávamos a caminho do Monte Sião. {PE 18.1}
No trajeto encontramos uma multidão que também contemplava as belezas do lugar. Notei a cor vermelha na borda de suas vestes, o brilho das coroas e a alvura puríssima dos vestidos. Quando os saudamos, perguntei a Jesus quem eram eles. Disse que eram mártires que por Ele haviam sidos mortos. Com eles estava uma inumerável multidão de crianças que tinham também uma orla vermelha em suas vestes. O Monte Sião estava exatamente diante de nós, e sobre o monte um belo templo, em cujo redor havia sete outras montanhas, sobre as quais cresciam rosas e lírios. E vi as crianças subirem, ou, se o preferiam, fazer uso de suas pequenas asas e voar ao cimo das montanhas e apanhar flores que nunca murcharão. Para embelezar o lugar, havia em redor do templo todas as espécies de árvores; o buxo, o pinheiro, o cipreste, a oliveira, a murta, a romãzeira e a figueira, curvada ao peso de seus figos maduros, embelezavam aquele local. E quando estávamos para entrar no santo templo, Jesus levantou Sua bela voz e disse: “Somente os 144.000 entram neste lugar”, e nós exclamamos: “Aleluia”! {PE 18.2}
Esse templo era apoiado por sete colunas, todas de ouro transparente, engastadas de pérolas belíssimas. As maravilhosas coisas que ali vi, não as posso descrever. Oh! se me fosse dado falar a língua de Canaã, poderia então contar um pouco das glórias do mundo melhor. Vi lá mesas de pedra, em que estavam gravados com letras de ouro os nomes dos 144.000. Depois de contemplar a beleza do templo, saímos, e Jesus nos deixou e foi à cidade. Logo Lhe ouvimos de novo a delicada voz, dizendo: “Vinde, povo Meu; viestes da grande tribulação, e fizestes Minha vontade; sofrestes por Mim; vinde à ceia, pois Eu Me cingirei e vos servirei.” Nós exclamamos: “Aleluia! Glória”! e entramos na cidade. E vi uma mesa de pura prata; tinha muitos quilômetros de comprimento, contudo nossos olhares podiam alcançá-la toda. Vi o fruto da árvore da vida, o maná, amêndoas, figos, romãs, uvas e muitas outras espécies de frutas. Pedi a Jesus que me deixasse comer do fruto. Disse Ele: “Agora não. Os que comem do fruto deste lugar, não mais voltam à Terra. Mas, dentro em pouco, se fores fiel, não somente comerás do fruto da árvore da vida mas beberás também da água da fonte.” E disse: “Deves novamente voltar à Terra, e relatar a outros o que te revelei.” Então um anjo me trouxe mansamente a este mundo escuro. Algumas vezes penso que não mais posso permanecer aqui; todas as coisas da Terra parecem demasiado áridas. Sinto-me muito solitária aqui, pois vi uma Terra melhor. Oh! tivesse eu asas como a pomba, e voaria e estaria em descanso! {PE 19.1}
Depois que voltei da visão, todas as coisas pareciam mudadas; uma tristeza se espalhava sobre tudo que eu contemplava. Oh! quão escuro pareceu-me este mundo! Chorei quando me encontrei aqui, e senti saudades. Eu tinha visto um mundo melhor, e o atual perdeu o seu valor. Contei a visão a nosso pequeno grupo em Portland, e creram plenamente que era de Deus. Este foi um tempo de poder. A solenidade das coisas eternas repousou sobre nós. Cerca de uma semana depois disto o Senhor deu-me outra visão e mostrou-me as provas pelas quais eu devia passar, indicando-me que eu devia ir e relatar a outros o que Ele me havia revelado, e que eu iria encontrar grande oposição e por isto sofreria angústia de espírito. Mas disse o anjo: “A graça de Deus te basta; Ele te sustentará.” {PE 20.1}
SE ATÉ AQUI PUDESSEMOS ANALISAR TODOS OS VERBOS COLOCADOS, PODEMOS VER QUE EM TUDOS ELA SE INCLUI: VIMOS, OUVIMOS, NÓS, ENTRAMOS,ENCONTRAMOS, PASSAMOS.......MAS SE ANALIZARMOS A SEGUNTE FRASE DITA POR JESUS PARA ELA, NÃO TEMOS COMO NÃO CITAR A PARTE:viestes da grande tribulação,..... SABEMOS QUE ATÉ HOJE NÃO HOUVE A TRIBULAÇÃO E QUE MUITO MENOS ELLEN WHITE ESTÁ VIVA, ENTÃO PODEMOS CONCLUIR QUE POR MAIS BONITA QUE SEJA ESTA VISÃO, NÃO PODEMOS TE-LA COMO FUTURA POIS ELLEN WHITE SE INCLUI E TERIA QUE TER ACONTECIDO A TRIBULAÇÃO, ACASO CRISTO JÁ LEVOU A SUA NOIVA E ESTAMOS NO MILÊNIO?
Depois de contemplar a beleza do templo, saímos, e Jesus nos deixou e foi à cidade. Logo Lhe ouvimos de novo a delicada voz, dizendo: “Vinde, povo Meu; viestes da grande tribulação, e fizestes Minha vontade; sofrestes por Mim; vinde à ceia, pois Eu Me cingirei e vos servirei.” Nós exclamamos: “Aleluia! Glória”! e entramos na cidade.
12. Ellen G. White afirmou que a “a enfermidade” do irmão C. Carlstedt “não era para morte, mas para a glória de Deus”.
C. Carlstedt estava gravemente enfermo de febre tifóide e parecia que não viveria muito tempo mais. Ele morreu dois dias depois.
(Charles Lee, Three Important Questions for Seventh-Day Adventists to Consider).
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